Este período é o mais importante para o início da organização do patrimônio como fonte de estudo e provas científicas de uma formação de identidade nacional. Revolução Francesa danificou os patrimônios existentes, muitos foram destroçados, igrejas foram incendiadas, estátuas derrubadas ou decapitadas, castelos saqueados: desde o termo vandalismo foi lançado, o pesado balanço das destruições trouxe preocupação.
Romper com o passado não significa abolir sua memória nem destruir seus monumentos, mas conservar tanto uma quanto outros, num movimento dialético que, de forma simultânea, assume e ultrapassa seu sentido histórico original, integrando-o num novo estrato semântico. (CHOAY.2001:113)
Segundo Choay, a obra de proteção do patrimônio francês iniciada pela Revolução permanece em geral desconhecida. Ele mereceu, contudo, da parte de Rücker , uma análise minuciosa com base em arquivos e documentos oficiais. Na obra do autor figuram suas idéias sobre “as origens da conservação dos monumentos históricos da França”. É neste processo, que ocorre o início da noção de conservação do patrimônio histórico. Isto detona a busca francesa pela origem de sua identidade, bem como da consciência no do seu papel no contexto mundial.
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