Os romanos viam o patrimônio como um bem privado, sem considerar os patrimônios pertencentes ao Estado. No início do Império Romano a forma de governo impregnada era a República com características de centralização de poder. Augusto César, sobrinho de César (Primeiro Imperador) colocou o sistema político centralizado nas mãos do cidadão principado (primeiro cidadão), podia controlar todas as ramificações do poder. Dentro deste quadro a questão patrimonial torna-se como fonte de riqueza. Todos os prédios que pertencem ao Estado ficavam sobre o controle de um único indivíduo. Uma das marcas políticas do início do período imperial romano é o próprio individualismo. Segundo CARR (1985), o individualismo humano atualmente é mais considerado do que antigamente. Antes do conceito de propriedade privada, os trabalhos em comunidade eram executados através de corvéias reais e ou compulsórios. Tudo o que era produzido para a comunidade e com a Revolução Agrícola , se teve o excedente.
Os antropólogos afirmam, geralmente, que o homem primitivo é menos individual e mais completamente moldado por sua sociedade do que o homem civilizado (CARR, 1985:32)
Os gregos, diferentes dos romanos, viam patrimônio como riqueza em que um mesmo local pertencesse a toda a população. Com a Democracia sem seu sistema político, a população era incentivada a participar destes movimentos e por isso foram construídas várias praças, em que os chamados cidadãos s encontravam para discutir política. Com este contexto, o patrimônio tornou-se um espaço de reflexões políticas tendo como forte tendência a procura pela identidade grega.
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