Resumo: Nosso trabalho busca discutir o samba carioca e o documento produzido
pelo Centro Cultural Cartola para registrar as matrizes do samba do Rio de Janeiro
como um bem imaterial no Livro das Formas de Expressão criado pelo IPHAN em
2000. Para isso, buscamos compreender as diferentes expressões deste gênero
musical e suas transformações narrativas, melódicas e timbrísticas que o
transformaram de música marginal a símbolo de brasilidade e que o tornaram o ritmo
da maior festa brasileira: o carnaval. Compreendemos que tal processo se deu em
consonância com as transformações políticas, sociais e urbanísticas que a cidade do
Rio de Janeiro sofreu nas primeiras décadas do século XX e que, o inventário e
registro das matrizes do samba carioca é fruto não apenas dos anseios da
comunidade de sambistas, mas também do diálogo destes com intelectuais e gestores
públicos. Além disso, tal política voltada para a preservação e salvaguarda dos bens
imateriais se coaduna com políticas e projetos urbanísticos de transformação de certos
espaços citadinos em verdadeiros museus a céu aberto, como é o caso do Museu a
Céu Aberto do Morro da Providência e da construção da Cidade do Samba, que
expressam uma preocupação com a revitalização da área, a valorização imobiliária e o
incremento da indústria do turismo.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
As Matrizes do Samba Carioca e Carnaval: algumas reflexões sobre patrimônio imaterial
Compartilhamos o artigo "As Matrizes do Samba Carioca e Carnaval: algumas reflexões sobre patrimônio imaterial", de autoria de Fabiana Lopes Cunha (é Professora Doutora da .UNESP- Campus Experimental de Ourinhos
– Ourinhos/SP), publicado na revista digital Patrimônio e Memória, UNESP – FCLAs – CEDAP, v. 5, n.2, p. 34-57 - dez. 2009
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Postado por Profª Ludmila Pena Fuzzi às 16:52
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